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24 de Abril de 2024

Brasil entra em 2022 com alto risco cibernético

Cenário está previsto para 2022 no relatório anual de riscos globais da consultoria Control Risks

Publicado por Damiao Oliveira
há 2 anos

É bem ruim o cenário previsto para 2022 no relatório anual de riscos globais da Control Risks, uma respeitada consultoria especializada presente em 150 países, entre os quais o Brasil. Uma das conclusões fundamentais é de que defender-se das ameaças cibernéticas deve se tornar uma questão de sobrevivência para as organizações. Nesse cenário, o risco tem cinco graus: muito baixo, baixo, médio, alto e extremo. O Brasil aparece com grau “alto“.

A maioria dos executivos (81%) que participou da pesquisa espera que o cenário de ameaças cibernéticas se deteriore significativamente no ano que vem. O estudo, que analisa riscos de Segurança, Política, Terrorismo, Cibernético e Operacional, diz na sua apresentação:

“Os Estados não estão conseguindo impedir o comportamento agressivo, à medida que as capacidades cibernéticas ofensivas proliferam entre um número crescente de atores estatais e não estatais. As seguradoras estão questionando a viabilidade de oferecer cobertura para eventos cibernéticos perturbadores. Onde tudo isso acaba? Quase inevitavelmente, com o setor privado se defendendo – sozinho – contra ameaças cibernéticas que estão saindo do controle”.

O relatório pondera que Como a dissuasão de estado para estado se mostra ineficaz, a espiral de ameaças cibernéticas crescentes “rivalizará com o impacto do COVID-19 para líderes de negócios e equipes de segurança em 2022. Esses dois fenômenos se alimentam mutuamente, pois a falta de fiscalização fornece espaço para ataques de alto impacto”.

O mais preocupante em 2022, afirma o estudo, é a tendência de rápido avanço da colaboração aberta entre os estados e os cibercriminosos e o número crescente de maneiras pelas quais os estados estão aproveitando seus talentos cibercriminosos cultivados internamente. Estados como a Rússia, o Irã e a Coreia do Norte se envolveram diretamente na criminalidade ou colaboraram com cibercriminosos domésticos por vários anos.

Fonte: CISO ADVISOR

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